Ciclo Arquitetura e Espaço Público
Nos dias 15 e 16 de novembro, o Há Filmes na Baixa! regressa ao Passos Manuel para apresentar o seu último ciclo de 2016. Desta vez, durante dois dias, serão projetados cinco filmes portugueses, de produção recente e que se debruçam sobre a arquitetura e o espaço público.
Bilhetes a 4€ (com 50% de desconto para estudantes e +65)
15 de novembro – 22h00
Sizígia
Luís Urbano, Portugal, 2012, 17'
(Prémio Especial do Júri, Competição Labo, 35th Clermont-Ferrand IFF)
O termo sizígia significa uma combinação entre dois ou mais elementos distintos e, de acordo com a ciência que estuda as estrelas e os planetas, pode designar uma configuração astronómica em que corpos celestes se organizam aproximadamente no mesmo eixo, por exemplo o Sol, a Terra e a Lua durante um eclipse solar ou lunar. Em Sizígia, curta-metragem filmada na Piscina das Marés - um lugar desenhado pelo lápis de um arquiteto, mas também pela natureza - um funcionário zela pelo edifício, trabalha, descansa, grava sons, dialoga com o espaço sem nunca chegar a falar. Ainda assim consegue chamar-nos à atenção para o encontro entre a arquitetura e a vida.
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Panorama
Francisco Ferreira, Portugal, 2013, 21'
(Lab Competition - 36th Clermont-Ferrand Short Film Festival)
No Porto, hoje, Lois está só, fragilizada, a habitar um mundo onde a arquitetura, tragicamente, parece não conseguir evitar o desapego; mas a súbita possibilidade de um reencontro parece querer interromper a inevitabilidade desse processo...
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Como Se Desenha Uma Casa
Luís Urbano, Portugal, 2014, 19’
Em Como se desenha uma casa, título emprestado de um poema de Manuel António Pina, a arquitetura amena de um dos mais amados projetos modernistas de habitação coletiva em Portugal é usada para contar uma história em que o passado é também presente. Como se desenha uma casa foi filmada no Bloco das Águas Livres, Lisboa, um edifício desenhado por Nuno Teotónio Pereira e Bartolomeu Costa Cabral nos anos 50 do séc. XX.
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Anywhere
Francisco Ferreira, Portugal, 2014, 9'
Ela acreditava que os lugares são, mais que tudo, uma construção de imaginários, uma sobreposição quase infinita de escalas e texturas. Mas ela desconfiava também que os imaginários são apenas a capacidade de não estabelecer limites, permitindo assim que os lugares, possam, em simultâneo, habitá-la e ser habitados por ela.
A sessão contará com a presença dos realizadores.
Ainda neste ciclo:
16 de novembro – 22h00
Mercado do Bolhão, de Renata Sancho.
Mais informação AQUI.